quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O OUTRO LADO DE MIM...


















PORQUE SOMOS EMINENTEMENTE SOCIAIS

OU
O outro lado de mim…

Mirei-me.
Medi-me de alto a baixo e pensei que era rei.
Afinal sou ,apenas, eu, um insignificante eu!..
Um eu que não sobrevive SÓ numa ilha
mesmo que o horizonte se desenhe em traços de sonho
e se defina em raios de luz…

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

CONCERTO PARA UM VERÃO...














* De pé, a contar da esquerda: Aqulino -6º ; Zé Chico(Zeca do Sousa)-último
   1ª Fila a contar da esquerda:  Manuel Soares - 6º

No passado dia 5 de Outubro seria o aniversário dum grande amigo que há muito nos deixou.
Foram muitos os anos que, com ele,  caminhei lado a lado. Um dia, já residente em França, veio de férias trazendo-nos esta melodia lindíssima , ainda pouco divulgada em Portugal, e que seria, para a frente,  tema obrigatório em todos os passeios marítimos que animavam nossos verões...Hoje quero recordar-te Zé Chico, porque recordar é viver!...

domingo, 3 de outubro de 2010

OS BAILINHOS DO NOSSO CONTENTAMENTO...



















Depois duma tarde bem passada, em convívio desportivo com os nossos amigos da Marinha Grande nada melhor do que recordar uma das "músicas obrigatórias" nos nossos bailinhos dos anos 70. (Que o diga o Zé Amaro!...)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

OS VELHOS BANCOS JÁ LÁ NÃO ESTÃO...

















No início dos anos setenta (acabava o meu sétimo no Sá de Miranda) pela Avenida Central de Braga deambulavam o Puga e o Salsa, dois sem-abrigo, que nos deliciavam com as suas peripécias. Dormiam nos bancos da avenida. Uma noite, o infortúnio bateu à porta do Puga que viu seu espaço ocupado.



Os velhos bancos já lá não estão…

Recordo-te, Puga , indignado
Vociferando ao polícia
Pelo teu espaço violado…


O “Salsa” já com “os copos”
Trocou seu banco de frente
Invadindo-te os aposentos
Mesmo que inconsciente…


Chamaste pelo polícia
Ao ver tão grande desplante…
É que naquele instante
Se não lutasses p’lo que é teu
Vias uma parte do céu
Ficar-te bem mais distante…


Já resolvida a contenda
Da troca de alojamentos
Não houve ressentimentos
E a noite desceu serena…


Reocupaste teu espaço.
Efectuou-se a mudança…
Deu-se o seu a seu dono
e nem a fome e o sono
trouxe à noite mais esperança…


Naquela longa avenida,
Já lá não “moram” tais bancos!...
Mas como eu sei,  Puga e Salsa!...
Apesar de adversários
Fizestes deles palácios…
Fostes seus “proprietários”!...