sábado, 26 de dezembro de 2009

DE TANTO GOSTAR DE TI...


Eu quis-te favo de mel
adocicando a manhã,
trago doce, que não fel,
sumo de orvalho e romã…

Quis-te divindade grega
em pedestal de marfim,
enigma de rosa negra
apenas gravado em mim.

Quis-te musa inspiradora
de mim , pobre trovador.
Quis-te fonte geradora
de tanta luz e calor.

Quis-te um oásis perdido
no turbilhão de montanhas
que me trazem escondido
de epopeias e façanhas

Porto de abrigo seguro
em tempestades de areia,
antes que deserto escuro
quis-te canto de sereia

Por mares jamais navegados,
quis-te farol ,luz de esperança
de rumos desencontrados
em busca duma bonança.


Quis-te lírio ou violeta
desabrochando em flor
versos tristes dum poeta
em cantos de luz e amor…

Cantos de amor tão intenso
por quem eu tanto sofri.
Eu quis-te, assim, tanto, tanto
que por tanto te querer
acabei por te perder
sem nunca chegar a ti…
De tanto gostar de ti…


CPereira 2009-12-26



1 comentário:

  1. "Eu quis-te, assim, tanto, tanto
    que por tanto te querer
    acabei por te perder
    sem nunca chegar a ti…
    De tanto gostar de ti…"


    Vais ter k me explicar isto melhor, sim???
    Vais, vais... lol

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