segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

TRATADO DA VAIDADE...


(foto da wikipédia)



Muitas vezes, cruzamo-nos na rua com alguns amigos (?) que, exibindo algum êxito ou melhor desempenho nas diversas etapas que compõe nossa caminhada, ou que foram mais ou menos bafejados pela sorte, nos olham com sobranceria, com um ar superior, como se a outra galáxia pertencessem…Para trás deixam (quiçá propositadamente) todo um edifício comummente construído, assente em alegrias, tristezas, tempestades, bonanças, sonhos, pesadelos, solidariedades, guerras, paz, paz e…saudade… É evidente que o carácter é um “ente psíquico” de difícil, senão impossível, lapidação…Mas, caramba!.. Para eles, este meu POEMA EM “P” ou o tratado da vaidade…


Tenho Pena das Penas que Pesam
Aos Pássaros que Passam sem Penas…
Patético, Pavoneado Perfume de Pureza
Porém mais Podre, Pestilento, mais Porco
Do que as Próprias Pocilgas dos Porcos

CPereira 2009-12-28

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